Os sonhos
Os sonhos não acabam...
ficam presos na criança que um dia fomos.
A espera de que os acordemos
E os tornemos vigilantes.
Libertar os sonhos é mergulhar
No lado lúdico e juvenil trancafiado
Além de nossa armadura social
A quem da racionalidade.
Ao libertamos nossas fantasias
Sem esperar que alguém o faça
Bebericamos na taça
Do prazer e da bem-aventurança
Em leves rodopios de embriaguês.
Ninguém advoga tal causa e
A ninguém interressa
Nosso universo mais profundo
Porque este é um turbilhão
Por nós construído.
Esse universo unicamente
Foi por nós encarceirado
Deve ser por nós mesmos
Desperto e usufruído.
Ione Scherer (Jullye)
2 comentários:
thats amazing story.
Faz sim
Faz muita poesia.
fabuloso, amiga.
abraços
Moa
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